O problema não é o que você veste — é a insegurança por trás dele.
O estilo real começa quando você para de imitar.
A cena é comum: camisa perfeita, barba feita, sapato da moda — e um olhar pedindo aprovação.
O cara se veste “certo”, mas ainda parece errado. E todo mundo nota.
Isso acontece porque você, definitivamente, não está confortável com o que você está vestindo.
Ninguém aqui está dizendo pra você virar o Ricardo Almeida ou o Giorgio Armani – espero que você saiba quem são esses caras – mas você precisa, minimamente, saber do que você gosta e do que você não gosta para depois, encaixar isso no seu estilo.
Moda é o que dizem que está certo. Estilo é o que você banca.
Quando você entende isso, você para de pedir ajuda pro Pinterest cada vez que muda a estação. Você sabe as peças que você precisa e as que não precisa.
A moda muda toda semana. Estilo é o que permanece quando a tendência passa.
Você é um cara mais clássico? Invista no estilo clássico: blazer, sapatos, chapéu, sobretudo. É um cara mais básico? Uma camiseta branca e uma calça jeans é o que você precisa!
Estilo é uma assinatura e uma extensão da sua personalidade.
Não se fantasie de quem você não é só para “parecer descolado”.
A roupa fala — mas a sua presença precisa sustentar o discurso
Não adianta usar uma jaqueta de couro e anéis no dedo só porque você “viu no Pinterest”. Não adianta usar terno se você parece um estagiário – nada contra – que pegou emprestado do primo, que veste três números maior.
Estilo começa na postura. A roupa só acompanha.
O desconforto é visível. E ele entrega sua insegurança.
Homem mal resolvido com a própria imagem vira um outdoor ambulante de ansiedade e insegurança.
Antes de mudar o guarda-roupa, mude a postura. Porque estilo é uma escolha — e convicção é o que a torna legítima.